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30 abril 2018

Escrito na pedra...

In “Público”
01.03.2018
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Não existirá justiça enquanto um homem com uma faca ou uma arma puder destruir aqueles que são mais fracos do que ele.”
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Isaac Singer
1902 – 1991
Nobel da literatura

29 abril 2018

Eram para nós...

... os corninhos de Manuel Pinho.
É este o título que 
João Miguel Tavares
escolheu para a sua coluna no
Público de ontem...
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João Miguel Tavares
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A partir do momento que descobrimos que Manuel Pinho é suspeito de ter continuado a receber 15 mil euros mensais do BES enquanto ocupou o cargo de ministro da Economia, aquilo que surge diante de nós é a primeira prova de algo que se adivinhava há muito -- os anos socráticos não foram o desvario de um homem solitário, especialmente dado à manipulação  e à ladroagem, mas o zénite de um regime profundamente corrupto, que envolveu as maiores figuras da política, da banca e da economia.
Aquelas pessoas não chegaram lá a cima e depois tornaram-se corruptas. A diferença entre uma coisa e outra é imensa. O que assistimos em Portugal não foi ao poder deixar-se corromper (acontece em todo o lado), mas sim à corrupção a chegar ao poder (acontece apenas em ditaduras ou em simulacros de democracia). Apesar de tudo, são duas formas bem distintas de roubar um país. No primeiro caso, o problema resolve-se prendendo os corruptos. No segundo caso, é indispensável uma profunda reflexão sobre a natureza de um regime que se deixa dominar anos a fio por um conjunto de distintos malfeitores, e a avaliar por que razão os quatro poderes fracassaram estrondosamente no exercício de vigilância mútua.
O que o novo caso de Manuel Pinho demonstra é que os pesos e os contrapesos do regime português se afundaram no pântano socrático. E perante isto há três tipos de reacção possível: 1) admitir o problema; 2) negar o problema; 3)relativizar o problema. Esta semana assistimos, por parte de membros destacados do Partido Socialista, aos três tipos de reacções.
1) Admitir o problema. Coube a Ana Gomes, mais uma vez, a única reacção decente perante tudo aquilo que vamos sabendo. Escreveu no Twitter: "O PS não pode continuar a esconder a cabeça na carapaça da tartaruga. O próximo congresso é uma oportunidade para escalpelizar como se prestou a ser instrumento dos corruptos criminosos. Pela regeneração do próprio PS, da Política e do País." Tudo dito e bem dito.
2) Negar o problema. A Arons de Carvalho coube esta semana o papel de porta-voz socrático. Em entrevista ao i disse que "a posição de Ana Gomes é um erro colossal", considerou que uma pessoa viver "com dinheiro emprestado" não é "reprovável", e apresentou o mantra dos actuais defensores de Sócrates, que, não podendo mais continuar a jurar a sua inocência sem fazerem figura de parvos, optam por declarar: "Quer o Manuel Pinho quer o José Sócrates não foram ainda condenados. Temos de esperar sem intervir e sem comentar." Portanto, já sabem: tudo caladinho até até 2028.
3) Relativizar o problema. Como de costume, coube a Carlos César e a Jorge Coelho o papel de cucos do PS. Os paninhos quentes que têm tido em relação a Sócrates não tiveram em relação a Pinho. Carlos César: "Se isso aconteceu, é uma situação incompreensível e lamentável." Jorge Coelho:"Acho essa questão tão grave, tão inédita, que não quero acreditar que seja verdade." Pinho, que nem sequer tem cartão de militante, dá jeito como bode expiatório de uma certa indignação socialista. O PS critica-o a ele e não ao outro, simula alguma virtude, assobia para o ar como se não fosse nada, e o país fica sentado à beira do caminho, aguardando que um dia lhe expliquem como foi isto possível.
A fórmula dessa possibilidade está à vista: foi possível porque poucos admitiram, muitos negaram e quase todos relativizaram. Assim aconteceu em 2008. Assim continua a acontecer em 2018.
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João Miguel Tavares
in."Público"
28 Abril 2018

28 abril 2018

Foi em Oleiros...

... na semana do Cabrito Estonado
no dia 24 de Março!...
Não podíamos adiar mais.
Se valeu a pena?!... 
Vale sempre a pena... e nós já estávamos em falta, há uns meses.
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Antes... e depois do almoço
houve "abastecimento", na Casa do Queijo.

27 abril 2018

Escrito na pedra...

in. "Público"
20 de Abril de 2018
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"Uma das maiores desgraças dos homens de bem é serem cobardes. Gemem, calam-se e esquecem."
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Voltaire
1694-1778

filósofo

26 abril 2018

Fotografias de Castelo Branco...

...em 25 de Março de 2018
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Vista parcial da Cidade com a Sé em destaque.

25 abril 2018

Foi um belo 25 de Abril...

... o que ocorreu em 1962 
em Castelo Branco!!...
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A Gi faria hoje 56 anos.

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Margarida Maria Macedo Mendes de Matos
Gi

24 abril 2018

O velho sol já se extinguiu...

...num lindo poema a que o autor,
Eugénio de Castro,
deu o nome de
O Amor e a Saudade...

Eugénio de Castro 

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O Amor e a Saudade

O Amor teve uma filha à qual chamou Saudade.

Vendo-a crescida
Vendo-a na idade
De entrar na vida,
Disse-lhe assim um dia:

"Envelheci; no meu jardim cai neve...
Já sinto a alma fria,
E no corpo entrará também o frio em breve...

De noite vejo só negrumes de ataúdes;
Tudo é inverno p'ra mim; abril, acho-o grisalho...
Velho e doente, é justo, filha, que me ajudes
No meu trabalho.

Auxilia-me pois! Quando os amantes,
O seio contra o seio,
Enleados estão em tão suave enleio,
Que as longas noites tomam por instantes,
Ao pé deles me querem sempre, e assim,
Se p'ra deixá-los, já cansado estou,
Começam a chamar por mim,
A perguntar-me para onde vou...
Nunca me deixam, nunca estou tranquilo!

Como o trabalho é rude, de hoje em diante.
Devemos reparti-lo,
Que eu já me sinto fraco e vacilante...
De hoje em diante, irei deitar os namorados,
Mas tu, Saudade, junto deles ficarás,
E ao chamarem por mim, em gritos sufocados,
Fingindo a minha voz, tu lhes responderás...

Fazem-me louco as noites mal dormidas,
E assim já poderei dormir um pouco,
E recobrar até as minhas cores perdidas...
Vamos! O velho sol já se extinguiu
E a lua branca rompendo vai..."

E a Saudade partiu

Atrás do Pai...

Desde essa noite azul, ébrios de pasmo e dor,
Os que se beijam com ansiedade
Adormecem ao pé do Amor
E acordam junto da Saudade...
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Eugénio de Castro
in' O Amor na Poesia Portuguesa"
1975 - Ed. Família 2000

23 abril 2018

Tinham passado 20 anos...

sobre os finalistas de 1952/53, do meu
Curso do Liceu de Castelo Branco.
... pensávamos nós que já éramos velhos...
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Este regresso ao Liceu de Nun'Álvares, realizou-se em 2 de Junho de 1973:

... e já passaram mais 45 anos desde que
foram tiradas estas fotografias
que o saudoso fotógrafo José Pedro Barata
teve a gentileza de me oferecer uns meses antes de nos deixar.
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Foi na Biblioteca do Liceu que se iniciaram as actividades
destes dois dias do nosso reencontro.
Umas palavras de boas vindas... recebidas com a devida atenção, pelo Virgílio Lopes Vaz, a Maria Isabel Nunes de Sousa, o Luís Marçal Grilo, o Manuel de Sena Boléo e o Vicente José Sanches Vaz Pardal.
 ...e para uma "plateia" atenta onde reconhecemos,
aqui, em primeiro plano, o José Moura Nunes da Cruz,
o Aristides da Fonte Alpendre e o Júlio Casaleiro Torres da Cruz.
Mais ao fundo, o Tó Zé Pires Antunes, a Maria Gil, o José Castilho Monteiro
e o João Correia Barata. 

22 abril 2018

Memórias de Castelo Branco...

01-07-1950 
in. Semanário "Beira Baixa"
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Toponímia da Cidade
A Câmara aprovou um trabalho realizado pela Comissão de Toponímia constituída pelos Senhores:
        Eurico Sales Viana
Dr.João Frade Correia
António Silva Nacho
Eng. João Rego Bayam
 .
Quanto a novas designações de arruamentos restauraram-se alguns dos velhos topónimos mais ligados à tradição (Santa Maria, Cavaleiros, Ferreiros, Peleteiros, S.Sebastião, Poço das Covas e Pina) banindo-se dos locais respectivo denominações que não chegaram a criar raízes na maioria da população citadina.
Procurou-se homenagear individualidades notáveis até agora esquecidas na toponímia local e, assim, aparecem agora os nomes dos: 

Rei D. José
Rei D.Diniz
Fernando Sanches
Guilhermino de Barros
António Rodrigues Cardoso  (ainda conheci este Director da Beira Baixa)
Tavares Proença Júnior
Dr. Pedro da Fonseca
Afonso de Paiva
Jesuíta Manuel Dias
Cardeal da Motta
D. Jorge da Costa
João Velho
Sousa Refoios.

21 abril 2018

Fotografias de Setúbal...

...já lá vão uns 60 anos.
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A zona ocidental da cidade está hoje muito diferente...

20 abril 2018

Não começa nem acaba...

... num poema de 
Eugénio de Andrade
a que o autor deu o nome de
Canção.
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Eugénio de Andrade
(Visto por Carlos Carneiro-1953)
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Canção
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Tu eras neve.
Branca neve acariciada.
Lágrima e jasmim
no limiar da madrugada.
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Tu eras água.
Água do mar se te beijava
Alta torre, alma, navio
adeus que não começa nem acaba.
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Eras o fruto
nos meus dedos a tremer.
Podíamos cantar
ou voar, podíamos morrer.
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Mas do nome
que maio decorou,
nem a cor
nem o gosto me ficou.
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Eugénio de Andrade 
in."Até amanhã" - 1956

18 abril 2018

E foi o meu amigo Justo...

...quem me fez chegar este artigo sobre a Justiça,
da autoria de Homem que foi seu contemporâneo
na cidade do Sado, na década de 60... o Comandante
a frequentar o Liceu e o Advogado ainda na Escola primária... 
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Santana-Maia Leonardo
Advogado em Abrantes
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A justiça de casino
Os tribunais portugueses estão hoje transformados em autênticas mesas de póquer onde só se podem sentar os ricos, que têm dinheiro para apostar e ir a jogo, e os pobres que jogam de graça e quem joga de graça, como se sabe, pode cobrir todas as paradas.
Neste sentido, podemos dizer que existe, de facto, uma justiça para ricos e uma justiça para os pobres. Só não existe mesmo é uma justiça para aqueles desgraçados que, com os seus impostos, sustentam toda a máquina judicial e legislativa. Ou seja, para a classe média.
Com efeito, se uma pessoa da classe média quiser ir a jogo com um pobre, sai de lá depenada. Para litigar com um pobre, saliente-se, uma pessoa da classe média tem de pagar tudo, directa e indirectamente: paga os advogados, as taxas e as custas das duas partes e ainda paga os vencimentos dos juízes, dos procuradores e dos funcionários judiciais, o edifício do tribunal e o mobiliário. Além disso, o pobre, porque joga de graça, abre logo as hostilidades fixando o valor da acção numa brutalidade, o que obriga o desgraçado da classe média, que tem de pagar tudo, a ter de começar logo a contar os trocos.
Em boa verdade, para a justiça portuguesa, a classe média só serve mesmo para vítima. É roubada pelos ladrões, pelos deputados, pelos ministros, e, se por acaso num acesso de loucura, quiser recorrer aos tribunais na procura de justiça, ainda é roubada pelos tribunais.
Para a senhora ministra da Justiça, cujo vencimento é pago pela classe média, o seu grande objectivo é a ressocialização do ladrão que, em regra, assaltou uma pessoa da classe média. E com que dinheiro pensa a senhora ministra ressocializá-lo? Com o dinheiro da classe média. Mas a pessoa da classe média que foi assaltada pelo ladrão que vai ser ressocializado pela senhora ministra da Justiça não tem sequer direito a reaver o que lhe roubaram. Não, a ressocialização do ladrão não passa por indemnizar a quem roubou. Quanto a esse aspecto, a opinião dos ladrões e dos políticos é coincidente: a classe média portuguesa só serve mesmo para ser roubada.
Que raio de país este em que os que pagam a justiça são precisamente aqueles que não têm direito a ela!...
Santana-Maia Leonardo, Abrantes.

17 abril 2018

Eles foram professores no Liceu...

Joaquim Arco
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Era natural de Faro, onde nasceu em 14 de Setembro de 1911.

Joaquim Arco

Professor efectivo do 9ºGrupo (Desenho) chegou ao Liceu de Setúbal em 21 de Julho de 1950, depois de ter passado pelo Liceu de Nun'Álvares, em Castelo Branco, em finais da década de quarenta.
Foi nomeado professor contratado para o nosso Liceu, por transferência, nos termos do nº4, do Artº98, do Decreto nº36508 (*) de 17 de Setembro de 1947, precedendo concurso, do Liceu de Beja para Setúbal, por portaria de 1 de Julho de 1950, publicado no Diário do Governo nº164, II Série, em 7 de Julho de 1950. Tomou posse em 21 de Julho e entrou em exercício em 1 de Outubro de 1950
(*) Artº 98º
1. A Direcção Geral, tendo colhido a informação da Inspecção do Ensino Liceal (…) tratando-se de professores contratados, fará publicar no Diário do Governo a relação graduada dos requerentes admitidos.
4. A nomeação ou autorização para o contrato recairá no requerente graduado em primeiro lugar.
Em 23 de Novembro de 1950, foi nomeado para desempenhar o cargo de Director de Ciclo. No entanto, e por falta de um Vice-Reitor nomeado, exerceu também as funções deste cargo, na qualidade de Director de Ciclo mais antigo, desde 23 de Novembro de 1950 a 13 de Fevereiro de 1951, sem abandonar o cargo de Director de Ciclo que manteve até 26 de Fevereiro de 1955,data em que foi empossado no cargo de Vice-Reitor do Liceu. Era ainda Vice-Reitor quando em 1 de Outubro de 1959 cheguei ao Liceu; aqui se manteve até ao fim do ano lectivo de 1960/61, altura em que concorreu para o Liceu Gil Vicente, em Lisboa.
            Por portaria datada de 29 de Maio de 1958, publicada no Diário do Governo nº146, II Série, de 24 de Junho de 1958, foi-lhe concedido o aumento de vencimento correspondente à 1ªDiuturnidade, a partir daquela data.
 
O Dr.Estêvão Moreira, professor de História e Filosofia, o Dr.Joaquim Arco, professor de Desenho e de Matemática e o Dr. Antero Torres, professor de Português, Latim e Grego, numa foto obtida em 1958, na Quinta de S.Filipe, em Setúbal.
Uns anos antes, Joaquim Arco tinha sido professor de Matemática, no Liceu de Castelo Branco, quando ali frequentei o 2ºCiclo do Liceu, em 1947/50

Em 8 de Novembro de 1954, fez parte da Mesa, na homenagem que o Liceu prestou ao Dr. Cipriano Mendes Dordio, presidida pelo Vice-Reitor Dr. José de Mendonça e Costa e onde se sentaram, além do homenageado, o Major Marques de Andrade, Director Geral do Ensino Secundário e ainda os professoras Dr.ª Ofélia Carvalhão e Dr.ª Elisa Arco e os professores Drs. Aires de Abreu, Joaquim Arco, Estêvão Moreira e Lacerda Ferreira.

Em 29 de Novembro de 1954, por proposta do Conselho Municipal, Joaquim Arco foi eleito Vereador da Câmara Municipal numa Câmara de que também faziam parte os vereadores efectivos Afonso Rocha, António Barroso, António Soares Franco, Eduardo Albarran e Narciso de Freitas.
Em 1955, Joaquim Arco é Presidente da Comissão Municipal de Turismo.
Em 20 de Junho de 1956, inaugura, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Setúbal, uma Exposição de Pintura de 32 quadros a óleo, na sua segunda apresentação, na cidade.
São para lembrar as palavras que o Senhor Vereador Doutor Joaquim Arco proferiu numa sessão da Câmara Municipal, em 27 de Outubro de 1959.
No debate em curso suscitado pela instalação da Celulose, desejo frisar a circunstância de ser, em Setúbal, extraordinariamente baixo o número de setubalenses que frequentam o ensino secundário. A este sintoma que revela um deplorável nível económico, acresce outro não menos significativo: a ausência e indiferença pelas actividades e manifestações culturais na cidade que, sendo a terceira do país em população, deve ser a última na matéria que se está tratando. Este último facto é tanto mais de estranhar quanto é certo estar na índole de povo setubalense e nas tradições da cidade a tendência para o fenómeno artístico.
Estou convencido que tal estado de coisas deriva principalmente da estrutura económica actual que assenta em actividades decadentes e empobrecidas." 
Em 13 de Janeiro de 1960, a Câmara Municipal era constituída pelos Vereadores Joaquim Rodrigues Simões, Dr. José Caldeira Areias, Eng. Agrónomo Raul Veríssimo de Mira, Eng. António Barroso, Afonso Henriques Rocha e Joaquim Arco
Em Maio de 1960, Joaquim Arco fazia parte da Comissão de Arqueologia da Câmara Municipal de Setúbal. O então Presidente da Câmara, Major Magalhães Mexia conferiu a posse a esta comissão que era constituída pelo Vereador Joaquim Arco, pelo Rev Padre Fernando da Silva Martins, pelo Dr. Marques da Costa e por Manuel Bento de Sousa
Ainda em Maio de 1960, e “por proposta do Vereador Joaquim Arco, a Câmara resolveu colocar no antigo Convento da Boa Hora, uma lápide a assinalar o funcionamento, em época já recuada, do Liceu de Setúbal”. (in Acta da CMS de 21 de Maio de 1960)
Em 30 de Setembro de 1961, o jornal “Setubalense” chamava a atenção para um “acontecimento” no Liceu, que transcrevemos.
Dr. Joaquim Arco
Tendo sido colocado em Lisboa e fixado residência na capital, apresentou-nos as suas despedidas o Sr. Dr. Joaquim Arco e sua esposa, Sr.ª Dr.ª Elisa Arco, antigos professores de Liceu de Setúbal
Reconhecidamente lhes agradecemos a gentileza porquanto o Sr. Dr. Joaquim Arco que foi durante anos Vice-Reitor do Liceu, vereador, Vice-Presidente da Câmara Municipal e Presidente da Comissão Municipal de Turismo, e a Sr.ª Dr.ª Elisa Arco, constituem um casal que, pelo penhor do seu trato e pelo carinho com que se ligaram às coisas de Setúbal, com pesar vemos afastar-se do nosso convívio. Do coração lhes desejamos as maiores felicidades.
Joaquim Arco deixou de prestar serviço no Liceu Nacional de Setúbal em 31 de Setembro de 1961 e foi transferido, mediante concurso, para o Liceu de Gil Vicente, em Lisboa.

16 abril 2018

Humor antigo...

...com o traço de
Bernard Augesert


- Vá lá fazer "macaquices" para outro lado!...
O meu Raúl tem tudo quanto precisa lá em casa. Ouviu!!...

15 abril 2018

Hoje há pintura...

Vincent van Gogh
1853-1890
pintor holandês
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A ponte de Trinquetaille (1888)

14 abril 2018

Setubalense - 1971 - Setembro

01.09.71
O Vitória na Coreia do Sul.
Um caso insólito e estranho no clube não afectou o brilho da exibição nem a conquista de triunfos.
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01.09.71
João Luís Cardoso Martins Alves
Terminou o curso de engenharia no IST.
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04.09.71
Missa Nova em Setúbal 
Nos Seminário dos Olivais foi hoje ordenado, pelo Patriarca de Lisboa, o Padre Manuel Pinheiro da Silva Ramalho.
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04.09.71
O caso da Coreia
O Dr. Fernando Gomes já se encontra no Japão.
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06.09.71
A cidade
Já começou a ser demolido o prédio para conclusão dos trabalhos do prolongamento da rua Daniel de Sousa.
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08.09.71
Trânsito para o Bairro do Liceu
Com vista ao trabalho de ligação dos colectores recentemente colocados na Av. Rodrigues Manito, o trânsito para o Bairro do Liceu passará a ser feito exclusivamente pela Estrada de Algodeia, deixando de poder utilizar-se o passeio do lado Nascente, como até aqui se fazia.
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13.09.71
O Eng. António da Silva Martins tomou posse, na 6ªfeira, do cargo de director do Gabinete da Área de Sines.
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18.09.71
Crise
A crise da indústria da conserva de peixe.
Só em Setúbal fecharam 10 fábricas.
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18.09.71
Crescimento
Tem sido notável o crescimento de Setúbal e o reflexo desse caminhar para o futuro nota-se, essencialmente, no movimento das suas ruas.
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18.09.71
A indústria
Porcelanas e faianças vão ser fabricadas em Setúbal. 
Uma fábrica de cerâmica luso-francesa, “Faianças e Porcelanas do Sado Internacional, SARL” vai ser instalada em Setúbal
O Dr. Domingos Manuel Megre é o Presidente do Conselho de Administração.
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18.09.71
A Cidade
Um artigo sem autor (da redação, Guilherme Faria?), intitulado “O invisível”, sobre o desenvolvimento da cidade.
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18.09.71
Música na Avenida
A Banda da Sociedade Filarmónica Humanitária de Palmela executou um magnífico concerto musical, no dia de Bocage.
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18.09.71
A Avenida é palco da Exposição de Pintura e Desenhos Infantis.
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20.09.71
Foto da rua da Misericórdia (Largo da Misericórdia), cheia de carros estacionados, na 1ªpágina.
A legenda surge na página 4. “A cidade não cresceu só em população. Também o seu parque automóvel atinge números cada vez mais elevados. O que é preciso é que os veículos não “tomem de assalto” as zonas em que os peões têm necessidade de caminhar mais descansados…
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22.09.71
Vitor Cláudio entrevista Maria Adelaide Rosado Pinto.
“Em Setúbal… a arte atravessa um período de abandono total.”
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22.09.71
Jogos Juvenis
Êxito da juventude e triunfo de valor incalculável
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22.09.71
Morreu no Ultramar o Capitão Mário Pacheco.
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22.09.71
Escola Técnica
Foi nomeado novo Director da Escola Industrial e Comercial de Setúbal, o Sr.Dr. Francisco José Cabral Andrade. 
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22.09.71
Turismo
Confirma-se a construção de um novo Hotel em Setúbal, no local onde actualmente existe a Fábrica Astória. 
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25.09.71
Manuel Ataz foi ontem empossado como Presidente da Câmara de Palmela.
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25.09.71
Notável
Setúbal é o segundo distrito no ensino artístico do país.
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25.09.71
Fátima Brica fez uma “Carta ao Director” intitulada “Setúbal cresceu!!!”… para lhe dizer que quem cresceu foi o “Setubalense”.
Parabéns à Redacção…
Parabéns a todos os funcionários do jornal
Setúbal cresceu!!!
O Setubalense engrandeceu-se e engrandeceu a cidade!”
(creio que foi por esta altura que a autora iniciou a sua colaboração com o jornal…)
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27.09.71
O Dr. Emílio Sendas é entrevistado por Vitor Cláudio.
“Setúbal é (por enquanto) uma cidade pouco poluída”
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27.09.71
Incêndio
Violento incêndio na Serra da Arrábida, ontem à tarde.
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29.09.71
Ontem, o Subsecretário da Juventude e Desportos, Dr. Augusto Athayde tomou contacto com os “Jogos Juvenis”. Acompanhado de uma fotografia com Lourenço da Conceição.