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31 outubro 2016

O Diário de...

...Vasco Pulido Valente
in Observador
    30 de Outubro de 2016
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Vasco Pulido Valente

Marcelo tinha muita curiosidade em conhecer Cuba
e o assassino que os cubanos por lá conservam.
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Segunda-feira

Não há dia em que não apareçam por aí super-portugueses de pescoço dobrado para Marcelo lhes pendurar um colar qualquer. Ultimamente foram o “menino de ouro” do futebol, Renato Sanches, condecorado em Itália com este nobre título; Jorge Moreira da Silva, um senhor do PSD que a OCDE resolveu nomear director-geral; e uma selecção de mulheres que ganhou não sei o quê. Até Jaime Nogueira Pinto publicou um livro chamado “Cinco Homens que Abalaram o Mundo”, em que patrioticamente incluiu Salazar, quando se pode escrever a história da Europa desde o século XVII para cá sem mais do que umas páginas (poucas) sobre Portugal.

Dizem os políticos que o culto dos super-portugueses, desproporcionado e tolo, serve para encorajar a ralé que por aqui miseravelmente se arrasta a grandes cometimentos, que a seu tempo salvarão a Pátria. Não ocorre a ninguém que as maiores façanhas nacionais não passam de um murmúrio que só ouve uma minúscula parte da humanidade e não têm o menor efeito fora do pequeno país que por má sina nos calhou. Pelo contrário, os super-portugueses animam o indígena a viver vicariamente a glória alheia ou a fugir de cá a sete pés. Afinal Ronaldo joga no Real Madrid, Mourinho treina o Manchester United e António Guterres não é secretário da Associação 25 de Abril.
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Terça-feira

Marcelo, segundo ele próprio confessou, tinha muita curiosidade em conhecer Cuba e o assassino que os cubanos por lá conservam e que há 50 anos usava o nome de Fidel Castro. Não devemos tirar estes prazeres ao nosso Presidente, mesmo sem saber qual é a nossa política externa — para além evidentemente da ocasional caravana de mendicantes a pedir uma esmolinha por amor de Deus — e quem a faz.
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Quarta-feira

Passei a tarde de ontem a ler o livro de Sócrates, “O Dom Profano – Considerações sobre o carisma”. Que dizer da coisa, senão que o próprio autor chega ao fim de 152 páginas (letra grande, mancha larga) sem, confessadamente, saber ao certo, ao certo, do que está a falar? Aparte isso, Sócrates, como era de esperar, usa a técnica do aluno cábula e sem ideias. “O Dom” dele é de parafrasear e comentar meia dúzia de cavalheiros respeitáveis (Weber, Cassirer, Kojève e por aí fora) e citar dezenas de outros por empréstimo, ou seja, porque já vinham citados no pouco que ele leu. Este método iria inevitavelmente acabar por produzir uma enormíssima trapalhada: repetições, contradições, despropósitos e vacuidades, com muito erro pelo meio e algumas sentenças de Sócrates, que roçam o vexatório. Apesar dos recados políticos e de um ou outro disfarçado aceno a um público imaginário, não se percebe por que razão o indivíduo escreveu este livro. Sonhará ele ainda vir a ser o “líder carismático” do futuro? Suspeito que sim.
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Quinta-feira

Gostava de lembrar à dra. Manuela Ferreira Leite e a outros filósofos com grande vocação moralista que o ordenado de alguns jogadores de futebol e de alguns gerentes de bancos não é comparável. Os gerentes de bancos têm para mostrar ao mundo quatro ou cinco fraudes de uma dimensão heróica e o estado miserável do sistema financeiro português. Os jogadores de futebol ganham bom dinheiro aos respectivos clubes e valem por si mesmos num mercado internacional. Só por pedantismo e cegueira se pode lamentar, com um escândalo de classe média letrada (coitada dela!), o que ganham Ronaldo, Nani, ou Pepe.
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Sexta-feira
O dia inteiro com Elena Ferrante, “Os Romances de Nápoles”. Depois falaremos.
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Sábado

Um primeiro-ministro (alegadamente), um ministro e uns tantos chefes de gabinete e de “adjuntosforam acusados de se ornamentar com títulos académicos que, de facto, não tinham. Isto não se compreende. Primeiro porque há por aí milhares de licenciados e centenas de doutores que comprovadamente não sabem ler, nem escrever e que não servem nem para caixas de supermercado. Segundo, porque o exercício de cargos políticos não exige (e seria absurdo que exigisse) qualquer habilitação formal. A explicação da mascarada curricular da pobre plebe que hoje rodeia os governos, de esquerda ou de direita, é outra. Antigamente, na média burguesia letrada toda a gente conhecia toda a gente desde o liceu ou da faculdade. Agora, o pequeno universo das profissões, da universidade e da política está cheio de aventureiros, cuja única família e o único vínculo são os bandos de que fazem parte e, quando por acaso vêm à superfície, esses produtos da oportunidade e da desordem precisam de uma qualquer desculpa “respeitável” para continuar pacificamente as suas maquinações.
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  Este comentário foi publicado em 30 de Outubro

30 outubro 2016

O senhor Bastonário...

... também sabe dizer "coisas" certas.
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José Manuel da Silva

Em relação à carta aberta de Maria Barros ao Presidente da República, o bastonário diz entender a forma emocional como foi redigida, mas lembra que em todos os cursos há alunos "que ficam à porta" do acesso à universidade. E não concorda que se avalie quem tem mais ou menos vocação para determinada profissão, pelo facto de "não existir qualquer maneira objetiva e isenta de a medir". No seu entender, só os exames nacionais podem colocar todos os candidatos em pé de igualdade e criar "um método quase justo" para escolher os melhores. "Quase" porque ainda é preciso corrigir "a inflação das notas nos colégios privados".

O ministro da Educação...

...ainda não se demitiu?
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É este o título da coluna do Público
da autoria de
João Miguel Tavares
hoje, 29 de Outubro
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João Miguel Tavares
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"Deixemos por um momento de lado o colapso moral da classe política portuguesa e dos seus tristes jotinhas, essa subespécie que enche gabinetes ministeriais após ter-se arrastado por universidades, com um empenho associativo inversamente proporcional à sua aplicação académica. A facilidade com que se continua a transitar da colagem de cartazes para o tacho da assessoria mereceria um texto só por si, pois demonstra bem que a cultura jobs for the boys está muito longe de ter esmorecido. Só nesta semana foram duas demissões. Depois de Rui Roqueadjunto para os Assuntos Regionais do primeiro-ministro, foi agora a vez de Nuno Felixchefe de gabinete do secretário de Estado da Juventude e do Desporto, duas demissões por terem invocado (está em Diário da República) uma licenciatura que nunca tiveram. No que diz respeito à produção de aldrabões académicos, Portugal pode começar a apresentar-se como país exportador.

Mas independentemente de o governo estar a necessitar de uma profunda auditoria às habilitações dos seus membros de gabinete, vale a pena concentrarmo-nos naquilo que por esta altura já deveria ser óbvio para todos: ou Tiago Brandão Rodrigues desmente de forma muito convincente o seu anterior secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Wengorovius Meneses, ou o seu único caminho é a demissão. Wengorovius Meneses, que bateu com a porta do ministério em Abril, garantiu ao Observador que Brandão Rodrigues sabia perfeitamente que Nuno Félix tinha mentido nas suas habilitações, e que essa havia sido uma das razões para a sua demissão. O ministério da Educação negou que o ministro tivesse conhecimento de qualquer irregularidade – só que, como explicação, é curto.

Dizer que há aqui apenas a palavra de um ministro contra a palavra de um ex-secretário de Estado não convence ninguém que tenha lido com alguma atenção a investigação do Observador. Por uma razão simples: a demissão de Wengorovius Meneses foi muito badalada, e já em Abril ele havia afirmado publicamente que saía “em profundo desacordo” com o ministro da Educação no “modo de estar no exercício de cargos públicos”. De resto, recusou-se a adiantar mais por respeito à “dignidade do Estado” e à “estabilidade política”. Agora, o ex-secretário do Estado vem confirmar histórias inacreditáveis sobre Nuno Félixhesito sobre qual será a minha favorita, se o facto de ele ter um motorista para o ir buscar e levar todos os dias a São Martinho do Porto (108 quilómetros de Lisboa, 432 quilómetros diários para o pobre motorista), se o facto de manter, em acumulação, o trabalho na secretaria de Estado do Desporto com o cargo de olheiro (juro) do Colónia FC –, mas vem dizer mais: Wengorovius afirma preto no branco que o ministro o impediu de exonerar Nuno Félix, nome que lhe havia sido imposto por Brandão Rodrigues aquando da aceitação do cargo e que era um homem da sua confiança directa, tendo transmitindo, segundo o Observador, “essa ordem por e-mail”.

Ora, se há mails, há provas. Um dos dois está a mentir. Portanto, a bem da salubridade da República, espero que esse mail seja publicamente revelado se Tiago Brandão Rodrigues continuar a garantir que não tinha qualquer consciência das irregularidades de Nuno Félix. Se se provar que tinha, o caminho só pode ser um: apresentar a sua demissão do cargo de ministro da Educação, que não é com certeza o lugar mais adequado do país para andar a brincar às licenciaturas."

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PS - Tenha uma boa semana, meu "caro" ministro Tiago Brandão...

29 outubro 2016

Fotografias de Setúbal...

Foto obtida em
  29 Set 2016
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O navio Creoula e o Forte de São Filipe

28 outubro 2016

Humor antigo...

in. "O Mundo Ri", nº 136
de Janeiro - 1965.

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- É uma moça com muito talento!... Vive da pena...

27 outubro 2016

É urgente o amor...

...num poema a que o autor
Eugénio de Andrade
deu o título de 
"Urgentemente"
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Eugénio de Andrade
(visto por Júlio Resende)
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Urgentemente
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É urgente o amor.
É urgente um barco no mar.
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É urgente destruir certas palavras,
ódio, solidão, crueldade,
alguns lamentos,
muitas espadas.
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É urgente inventar alegria, 
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.
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Cai o silêncio nos ombros e a luz
impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
permanecer.
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Eugénio de Andrade
in. "Antologia Breve"
Ed. Fundação Eugénio de Andrade.
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NB - Olá Margarida Carriço! Até parece que foi combinado...
        Este poema já estava em "lista de espera" há uns dias e a publicação coincidiu com a do seu "marcador de livros" que vi ontem à noite no Fb...
        Uma coincidência interessante.

26 outubro 2016

Filosofia curtíssima...

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"Os pais são duas pessoas que ensinam o filho a andar e a falar, para em seguida o mandarem sentar e calar."

25 outubro 2016

O medronho e as castanhas...

... faça um passeio no próximo fim de semana
e passe por Oleiros
Divirta-se e abasteça-se... na época própria.
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9ª Mostra do Medronho e da Castanha 28 a 30 Outubro
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24 outubro 2016

São quadras, meu bem... são quadras!...

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Toda a noite ouvi na rua
Água da chuva a pingar.
Toda a noite ouvi na alma
Que não me podes amar. 

23 outubro 2016

A opinião de VPV...

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O Diário de
Vasco Pulido Valente
17 a 22 de Outubro, 2016

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O sr. Galamba não tem boas maneiras ou educação: 
ninguém iria jantar com ele ou o convidaria para casa. 
Como a sua insignificância é absoluta, era bom 
que se impedisse o indivíduo de maçar as pessoas
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Vasco Pulido Valente
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Segunda-feira.

Quando a dra. Mariana Mortágua, no fim de uma vulgaríssima conferência sobre o neo-liberalismo, incitou as massas (150 pessoas?) a demolir a capitalismo, uma certa direita perdeu a cabeça. Apareceu gente a falar em revolução, em comunismo e até em marxismo. Parecia que a simpática jovem, como diria o meu avô, tinha deitado labaredas pela boca; e não tardou de facto que ela propusesse o “imposto Mortágua”, como quem assalta o Palácio de Inverno. Admitindo que a menina não tinha uma tão maléfica intenção e sabe, embora enevoadamente, do que está a falar, convém fazer notar à direita indígena, para sua tranquilidade e saúde, que anda a sonhar com fantasmas. A dra. Mariana Mortágua não ameaçou a ordem estabelecida com a luta de classes, com a classe operária ou sequer com os terríveis trabalhadores do Bloco. Já educada nas frustrações do tempo, ficou por uma referência melancólica à inexplicável existência de pobres e de ricos, como um romântico versejador de 1830, à maneira de Enjolras e outros galãs de Vítor Hugo. Mas se “Les Miz” é um óptimo musical não consigo sinceramente ver o dr. António Costa a guiar o povo às barricadas. Além disso, hoje as ruas são alcatroadas.
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Terça-feira.

O Orçamento explica a grande alegria da queda do suposto “muro” que separava o PS da franja revolucionária, desde sempre inimiga e fraterna. Esta história, sim, começou com Lenine e morreu agora. O sr. ministro Mário Centeno disse que o Orçamento era de Esquerda e a sra. coordenadora do Bloco – sempre essa fatal mulher – disse que não era. Têm os dois razões e nenhum tem razão. Excepto pelo funcionalismo público e outros dependentes do Estado, o Orçamento não define um grupo de beneficiários, que o poder tenha decidido proteger, nem um grupo de privilegiados, que tenha decidido perseguir. O governo socialista dividiu laboriosamente os portugueses em dezenas de categorias – de empregados, de contribuintes, de pensionistas – e tratou cada membro desta clientela à sua maneira. Em vez de estabelecer a igualdade por que tanto se baba fortificou as divisões que já existiam e estabeleceu outras. Não há qualquer coesão social na esquerda e esta estapafúrdia aliança que nos pastoreia é ao mesmo tempo o sintoma e a consagração do caos. É claro que, do PC ao PS, toda a gente sonha promover a igualdade entre os portugueses (para já não mencionar a humanidade inteira), mas ninguém menciona o pequeno problema do dinheiro. Os românticos nunca se preocupam com os meios, sempre lhes chegou o sentimento: por Elvira ou pela fraternidade.
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Quarta-feira

O último debate entre Trump e Clinton tratou entre outras coisas de política fiscal. Clinton seguiu humildemente a cartilha da “esquerda”: vai reforçar os serviços sociais” e, como a dra. Mortágua, vai “buscar o dinheiro onde ele estiver”, ou seja, aos “mais ricos”. Se os “mais ricos” deixarem, evidentemente. Esta internacionalização do disparate não anima ninguém.
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Quinta-feira

O ordenado do presidente da Caixa-Geral de Depósitos provocou por toda a parte uma explosão de invejas. Como são irresponsáveis os jovens cabecilhas do PS e do Bloco não percebem o preço da responsabilidade e devem gostar de brandir o seu novo poder, já que não ganham muito e nem carro lhes dão. Não por acaso as grandes revoluções foram sempre feitas por esta espécie de gente: ambiciosa, bem-falante e semiletrada.
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Sexta-feira

Ontem houve um debate na TVI, fatalmente sobre o Orçamento. Os convidados eram, entre outros, João Galamba, Pedro Braz Teixeira e Adolfo Mesquita Nunes. Não se percebeu nada de coisa nenhuma. João Galamba falou mais do que toda a gente junta (de facto, berrou quase sozinho durante todo o tempo), interrompeu, não permitiu que ninguém acabasse um argumento e muitas vezes nem sequer uma frase. O sr. Galamba não tem boas maneiras ou educação: ninguém iria jantar com ele ou o convidaria para casa. Mas, como a sua insignificância é absoluta, não valeria uma linha se os moderadores de televisão, que constantemente o chamam, não o deixassem livremente disparatar à nossa custa e à custa deles. Quinta-feira na TVI, Pedro Pinto foi uma desgraça. Por que raio protegeu ele o abominável Galamba? São ordens da estação? Representa esse demagogo de feira o PS oficial ou directamente o governo? Seria bom que isto se esclarecesse ou que se impedisse o indivíduo de uma vez para sempre de maçar as pessoas.
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Sábado

À vista do Orçamento de Estado para 2017, será que algum português se sente menos miserável, mais confiante, mais disposto a gozar a vida? Será que a sopa do convento aumentou o bastante para fazer esquecer a bancarrota, a austeridade, o tempo perdido de há oito anos para cá? O dr. António Costa (e o afectuoso Marcelo) deviam ler e reler esta frase do cardeal de Retz, arquétipo do intriguista e do manobrador: (cito de memória) “Existe um grande intervalo entre as pessoas estarem fartas de um governo e perceberem que estão fartas de um governo”.
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in "Observador"
23.10.2016

Setubalense - 1970 - Janeiro

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03 Janeiro
Dr. Eduardo Bastos Albarran
Regressou da Bélgica, onde realizou, durante 3 anos, o estágio da especialização na Clínica Oftalmológica da Universidade de Gand.
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07 Janeiro
Colóquio de César Pratas, no Círculo Cultural de Setúbal,
no próximo dia 10, na Sede do Círculo (Av.5 de Outubro, nº87 – 2ºDtº - em frente à Moagem)
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10 Janeiro
Taça Europeia das Feiras
O Vitória foi derrotado pelo Hertha com a ajuda do General Inverno.
Hertha, 1 – Vitória, 0
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12 Janeiro
O Sr.Dr. Fernando dos Santos Ruivo assumiu a chefia da Delegação de Setúbal, da Alfândega de Lisboa.
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12 Janeiro
Casamento
No passado dia 10, contraíram matrimónio. No Convento de S.João, a menina Maria Elodia Basílio dos Reis Mendes … com o regente agrícola Carlos Alberto de Carvalho Martins Pintado.
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12 Janeiro
O Dr. Rogério Claro foi nomeado Delegado de Setúbal da Direcção Geral dos Desportos.
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14 Janeiro
O Dr. Macedo e Castro foi eleito Sócio benemérito da Santa Casa da Misericórdia de Setúbal.
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14 Janeiro
Estão a ser preparados 18 carros para o Corso do Carnaval de Setúbal., entre os quais os do Liceu Nacional de Setúbal e da Escola Técnica.
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17 Janeiro
O Governo foi remodelado
Presidente do Conselho – Prof. Marcelo Caetano
Ministro da Defesa – Gen. Sá Viana Rebelo
Ministérios:
Interior – Dr. Gonçalves Rapazote
Justiça – Prof. Almeida e Costa
Finanças – Dr. Dias Rosas
Exército – Gen. Sá Viana Rebelo
Marinha – Contra Almirante Pereira Crespo
Negócio Estrangeiros – Dr. Ruy Patrício
Obras Públicas – Eng. Rui Sanches
Ultramar – Prof. Silva Cunha
Educação – Prof. Veiga Simão
Comunicações – Eng. Rui Sanches
Corporações – Dr. Baltazar Rebelo de Sousa
Secretarias de Estado:
Informação e Turismo – Dr. César Moreira Batista
Aeronáutica – Brig. Pereira do Nascimento
Exército – Gen. Oliveira Vitoriano
Obras Públicas – Eng. Pinto Eliseu
Comunicações e Transportes – João Maria de Oliveira Martins
Trabalho e Previdência – Dr. Silva Pinto
Saúde – Dr. Gonçalves Ferreira
Tesouro – Dr. Costa André
Orçamento – Dr. Vitor Coelho
Comércio – Dr. Xavier Pintado
Agricultura – Eng. Vasco Leónidas
Indústria – Eng. Rogério Martins
Subsecretários de estado:
Planeamento económico – Dr. João Salgueiro
Trabalho e Previdência – Dr. Nogueira de Brito
Administração Ultramarina – Comandante Sacramento Monteiro
Fomento Ultramarino – Dr. Martins dos Santos
Administração Escolar – Justino Mendes de Almeida
Juventude e Desporto – Dr. Augusto Ataíde
Comércio – Dr. Alexandre Vaz Pinto
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17 Janeiro
Não venho para procurar honras nem para satisfazer vaidades.”
afirmou na sua posse, o novo Provedor da Misericórdia. (Antero Torres)
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17 Janeiro
“A faixa sul da Avenida Todi foi considerada Via Rápida”
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21 Janeiro
O Sr. Eng. António Barroso pediu a exoneração do cargo de Vice-Presidente da Câmara.
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21 Janeiro
Óbito
Faleceu o Sr. Dr. Luis Teixeira de Macedo e Castro, antigo presidente da Câmara Municipal de Setúbal.
Na madrugada de ontem, faleceu num quarto particular do Hospital de S.Bernardo, o Sr. Dr. Luis Teixeira de Macedo e Castro, de 93 anos, viúvo e natural de Setúbal.
Era licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, desde 1899.
Iniciou a sua carreira como notário, em Paredes de Coura.
Ocupou o lugar de Chefe da Secretaria da Câmara e foi por várias vezes Presidente do Município Setubalense e Delegado do Distrito de Setúbal na Junta de Província da Estremadura.
Foi professor efectivo da Escola Industrial e Comercial de Setúbal e foi o criador do Museu Oceanográfico.
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24 Janeiro
Realiza-se hoje o baile de finalistas do Liceu, abrilhantado pelos conjuntos “Beatnik” e “Top - Grupo 7”.
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28 Janeiro
Curso de Introdução à Pedagogia da Matemática, na Academia Luisa Todi, orientado pelo Dr. João António Nabais, Director do Centro de Psicologia Aplicada à Educação.
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31 Janeiro
Foi dado parecer favorável à localização de um nove cemitério (na Bela Vista?)
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31 Janeiro
Sociedade Histórica da Independência de Portugal.
Novos Corpos Gerentes
Assembleia-Geral:
Presidente – Dr. José Lopes da Silva
Secretário – Dr. José Carlos Núncio Sequeira Lopes
Secretário – Dr. Carlos Aníbal Patrício Paúl
Direcção:
Presidente – Cor. Augusto de Carvalho
Secretário – Dr. Luis Manuel Cabral Adão
Tesoureiro – Ten. Manuel Simões Rosa
Vogal – Dr. Manuel Gonçalves Martins
Vogal – Dr. José Caldeira Areias
Suplente – Dr. Jorge Fernando Patrício Paúl
Conselho Fiscal:
Presidente – Eng. Humberto Santana Ferreira da Cunha
Secretário – Dr. Raul Assis de Carvalho
Relator – Leonardo Neto Pereira

Suplente – Elmano Mendes.

22 outubro 2016

Escrito no vento...

In. “Público”
04.10.2015
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Se vivermos durante muito tempo, descobrimos que todas as vitórias, um dia, se transformam em derrotas...
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Simone de Beauvoire
1908-1986
Escritora e filósofa francesa

21 outubro 2016

Parabéns!... 21 de Outubro

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A Luísa Abreu faz anos hoje.
Beijinhos e um belo dia de anos.
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Maria Luísa Duarte Gomes Abreu

20 outubro 2016

Que é feito dele??!!...

...dum tal Mário Nogueira?...
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O jornalista 
João Miguel Tavares 
escolheu para título da sua coluna
no Público, às Quintas-feiras
"O desaparecimento de Mário Nogueira"
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João Miguel Tavares
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Paulo Baldaia escreveu há dois dias um artigo onde perguntava pelo abduzido Mário Nogueira, que mais parece ter tirado sabática neste início de ano lectivo, deixando-nos órfãos do seu bigode e da sua ira. Cito o director do Diário de Notícias: “O ano escolar começou na perfeição? Não. Ainda assim, os problemas foram em número reduzido e rapidamente resolvidos? Não. Então o que se passa para os sindicatos estarem tão caladinhos?” Esta só não é a pergunta do milhão de dólares porque a resposta está escarrapachada à frente do nosso nariz. Os sindicatos estão caladinhos porque a sua primeira fidelidade não é para com os seus sindicalizados, nem para com as escolas onde os seus professores trabalham. A sua primeira fidelidade é para com o PCP. Se o dono os manda fechar a boca, eles fecham. Donde, fechada está e caladinhos estão.

Outros são obrigados a falar por eles.Aconteceu no Liceu Pedro Nunes, que encerrou portas na terça-feira, em protesto contra a falta de funcionários. Há duas pessoas a servir 350 almoços diários, dizem. A Escola de Canelas, Vila Nova de Gaia, está, segundo o Expresso, a funcionar “a meio gás” pelas mesmas razões. Idem para o agrupamento Gil Vicente, em Lisboa. O curioso é que quem visitar o site da Fenprof encontra vários textos a denunciar “insuficiências” e “pré-rupturas”. O tom do site e dos artigos não mudou muito. O que mudou radicalmente foi o número de intervenções do mediático Mário Nogueira – e, por consequência, o peso dos protestos do sector da Educação no alinhamento dos telejornais.

Esta situação oferece-nos duas lições preciosas, tenhamos nós olhos para as ver e boca para as comentar – a primeira sobre os sindicatos, a segunda sobre a comunicação social. Comecemos pelos sindicatos e pelo grande mérito da solução de governo inventada por António Costa: trazer para o arco da governação o Bloco de Esquerda e, sobretudo, o PCP. É certo que eles insistem em manter um pé dentro e outro fora, mas aí o abraço de Costa tem-se revelado eficazninguém se pôs ao fresco. Qualquer português reconhece na actual solução de governo o envolvimento do PCP e respectivas consequências a nível sindical, com uma diminuição acentuadíssima da conflitualidade social, que antes era intensamente produzida por sindicatos da CGTP, sobretudo na educação e nos transportes. Veja-se o Metro de Lisboa: nunca havíamos assistido a uma queda tão acentuada na qualidade do serviço e não há uma greve para amostra.

Isto demonstra que o sindicalismo português é pura encenação. Já toda a gente sabia que a CGTP era menos uma agremiação de sindicatos do que um braço político do PCP, mas agora está demonstrado para além de qualquer dúvida razoável. Quando o governo voltar a ser de direita e os sindicatos voltarem a sair à rua, iremos todos lembrar-nos da sabática do senhor Mário Nogueira, o homem que no seu monopólio sindical nunca vai à 5 de Outubro sem passar primeiro pela Soeiro Pereira Gomes.

A segunda lição a tirar daqui é para a comunicação social portuguesa e para o seu estado de dependência das fontes institucionais, sejam elas gabinetes ministeriais, agências de comunicação ou sindicatos. O alinhamento do Telejornal não pode estar dependente das iniciativas da Fenprof: se Mário Nogueira fala as escolas estão mal, se ele está calado as escolas estão bem. É mais do que tempo de os media começarem a sair para a rua e definir a sua própria agenda, deixando para o Avante! a agenda do PCP.
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NB - Há muito tempo que toda a gente sabe que Mário Nogueira é um tipo sem caracter. Não passa, apenas, de um títere nas mãos do PCP... que gosta de aparecer nos ecrãs da Tv apenas para "dar trolha" nos governos de direita... e fazer uma "sabática" quando os pêcês estão no poder e "governam" pior do que os outros!...  

Fotografias de Setúbal...

...obtida em 16 de Outubro
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Uma zona ocidental da cidade com o edifício da lota 
em primeiro plano, junto ao rio

19 outubro 2016

O diário de ...

...Vasco Pulido Valente
in Observador
    16.10.2016
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As discussões sobre o Orçamento de 2017 deixaram à vista a pobreza e a fragilidade de Portugal. Sempre foi assim. Agora julgávamos que “entrar” para a Europa nos fazia europeus. Não fez.
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Vasco Pulido Valente
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Segunda-feira
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À cautela fiquei em casa. De qualquer maneira ficava, mas desta vez fiquei com convicção. Esta querela dos taxistas é um retrato da imbecilidade nacional. Primeiro, não há uma única espécie de taxistas, há três: os taxistas que trabalham por conta de outrem (desconfio que a maioria), os proprietários de um carro (e de um alvará) que são no fundo donos de um pequeno negócio de família (feito à custa de austeridade e poupança) e as empresas que têm dezenas (ou centenas) de táxis, que, naturalmente, se governam por outros interesses. A lei juntou as três espécies por uma questão de ignorância e de amadorismo. Vieram brincar aos governos, brincam aos governos. Resultado: arranjaram um sarilho sem uma saída digna.
(...)
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Quarta-feira 
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Consta por aí que o eng. Sócrates vai publicar outro livro. Por descargo de consciência li o primeiro. É um exercício escolar sem originalidade ou rigor, que, como lhe compete, exibe uma enorme incultura filosófica. Não valia a pena tornar a falar dele se Sócrates não aparecesse agora com uma nova prestação dos seus pensamentos, desta vez sobre o “carisma” (um assunto que tresanda a pretexto para o auto-elogio). Depois do que se disse sobre a autoria e as vendas da sua alegada tese, nenhum académico com vergonha se atreveria a lembrar a sua presença sobre a terra, sem o reconhecimento de uma universidade idónea. O problema de Sócrates é que está morto, intelectual e politicamente morto, e se recusa a reconhecer esse facto simples. A agitação em que anda chega a confranger. Sossegadinho na Covilhã ou no diabo ficava melhor. 
(...)
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Sexta-feira 
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Quando se puxa o cobertor para cima, ficam os pés de fora; quando se puxa o cobertor para baixo fica de fora a cabeça. Depois de se insultarem por causa deste interessante assunto, os senhores da economia recomendam muito sabiamente que se estique o cobertor. Mas, sobre a maneira de o esticar, não dizem mais que meia dúzia de lugares-comuns. As discussões sobre o Orçamento de 2017 deixaram à vista a pobreza e a fragilidade de Portugal. A choradeira e o ranger de dentes não levam a nada, nem os triunfos vicários com as façanhas de Ronaldo ou Guterres. Sempre foi assim. Agora julgávamos que “entrar” para a Europa nos fazia europeus. Não fez. 
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Sábado 
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Ando a ler uma “História do Cristianismo – Primeiro Milénio”, que tem 1 100 páginas e ajuda muito quando se tem de esperar. É um interesse antigo que os meus compatriotas não partilham. Verdade que Saldanha, o da estátua, conseguiu fazer o maior discurso do Parlamento português sobre o Concílio de Niceia, mas não era inteiramente bom da cabeça e era Presidente do Conselho e comandante-em-chefe do exército. Os católicos nunca se interessaram muito pela origem ou pela teologia da sua fé. Hoje nem sequer há uma boa tradução da Bíblia (tirando talvez a do Novo Testamento, directamente traduzida do grego por Frederico Lourenço, que saiu esta semana). O próprio Patriarca deu a entender a uma amiga minha que não estava muito satisfeito com esta situação. A Universidade Católica não se interessa e só se preocupa com as suas ninhadas de economistas, de gestores e daquelas criaturas que se auto-proclamam “cientistas” políticos. O que estará na cabeça do católico indígena, fora meia dúzia de orações e de rituais, e de uma vaga crença no Céu e no Inferno?
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Este comentário foi piblicaso em 16 de Outubro

Humor antigo...

in. "Mundo Ri", nº 136
de Janeiro - 1965.
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- Não... Mais decotado atrás, não fabricamos...

18 outubro 2016

Fotografias de Setúbal...

No estuário do Sado
em 16.10.2016 - 11h:03m
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O Navio Escola Sagres abandona o porto de Setúbal  

17 outubro 2016

Filosofia curtíssima...

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"Da minha casa até ao bar são 5 minutos.
...mas do bar até à minha casa são 1hora e 50 minutos!

16 outubro 2016

São quadras, meu bem... são quadras!...

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Desejei ver-te, outro dia
não te encontrei tão depressa...
Quando o amor se sacia
não é tal como começa!...                 

15 outubro 2016

Um bom resultado...

Na última semana, entre 8 de Outubro, às 15h  e 15 de Outubro, às 14h, registei os seguintes acessos ao meu "blogue".
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Estados Unidos       1859
Portugal                 1071
Alemanha                 530
Polônia                     162
Brasil                         72
França                       37
Irlanda                      30
Lituânia                     21
China                        18 

Rússia                       16
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...não sei o que é que passou pela cabeça dos "nossos amigos americanos"!...

O Prémio Nobel da Literatura...

... em 2016.
A opinião de Irvine Welsh sobre a atribuição do prémio:
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"Sou fan de Dylan, mas isto é um prémio nostálgico mal-amanhado, arrancado das próstatas rançosas de hippies senis e gaguejantes."
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Eh!... Eh!... Eh!...
Concordo plenamente...

14 outubro 2016

46 anos depois...

... eles encontraram-se em Albarquel.
Foi no dia 24 de Setembro...
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Hoje não me apetece cumprir o "programa".
Vamos fazer uma pequena "recapitulação da matéria dada".
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O Helder Cordas em 24 de Setembro

Lá ao fundo, o Luís Dâmaso e o Helder Cordas
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O Helder Cordas era assim... em Outubro de 1964.

  
Helder Manuel Cercas Cordas
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"Uns anos" mais tarde quase não reconheci o Helder... 

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O Silva Duarte em 24 de Setembro

O Carlos Setra, o Óscar do Vale e o João Silva Duarte 
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O João Silva Duarte em Outubro de 1969

   
João Manuel Pedrosa Silva Duarte
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Agora está "um pouco diferente" mas nunca o perdi de vista.

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O Alves da Silva em 24 de Setembro

O Pedro Alves da Silva, à direita.
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O Pedro Alves da Silva era assim em 1969

   
Manuel Pedro Guerra Alves da Silva
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Está "um pouco diferente"...  e só o reconheci
porque nunca o perdi de vista, desde então.

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O Óscar do Vale em 24 de Setembro


O Óscar do Vale Cardoso Martins (ao centro)

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O  Óscar do Vale (era assim que eu o tratava) em 1961
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Oscar do Vale Cardoso Martins em 1961/62
(era aluno do 1ºC)
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Perdi completamente, de vista, o Óscar do Vale até há bem poucos anos.
Ele agora está assim e mantem uma boa disposição que já naquela altura possuia.

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O João Vasco Fernandes


O João Vasco com o Carlos Setra
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João Vasco de Almeida Fernandes
foi meu aluno em 1964/65, no 4ºAno
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O João Vasco está perfeitamente reconhecível... 
"talvez" um pouco mais forte...

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A Clotilde Dimas

A Clotilde ao lado do "namorado" que já era naquele tempo...

  
Maria Clotilde Tavares Dimas
Foi minha aluna em 1968/69 num 6ºAno de Ciências Naturais
e, depois, no 7ºAno.
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 Está na mesma, perfeitamente reconhecível.

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O Miranda Duarte


       
O Miranda Duarte foi meu aluno em 1969/70
na turma C do 7ºAno f), em Ciências Naturais
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O João Luciano Miranda Duarte
"parece" estar um pouco mais velho...
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O João Luciano quase ficou fora desta fotografia...
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O Paulo Bordeira


O Paulo Manuel Henriques Cruz Bordeira
Foi meu aluno em 1969/70, num 7ºAno f)
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       O Paulo Bordeira actual está "um pouco mais leve"
mas continua em grande forma.
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Houve sempre uma boa disposição sadia...

o Carlos Pinto


  ´
O Carlos Manuel Ferreira Pinto foi meu aluno em 1961/62
quando estava no 1ºAno do Liceu 
Perdi-o completamente de vista e não consegui identificá-lo
quando há dias estive com ele. Embora as suas feições me dissessem alguma coisa só em casa consegui identificá-lo bem, ao consultar "as minhas memórias"...
Peço desculpa, pelo meu lapso... Não se pode ser velho... 
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   O Carlos Pinto tal como está agora.
As duas fotos estão separadas por 55 anos. Ninguém diria...
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Interrompi a conversa...

a Emília Vaz Pereira


Nesta altura era a Emília Santinhos 
e foi minha aluna num 6ºAno em 1969/70
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 A Emília Vaz Pereira tal como está
ao fim de todos estes anos
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Um "momento" para memória presente...
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o Constantino Teles


O Constantino José Guerreiro Teles
foi meu aluno em 1969/70
num 7ºAno inesquecível, embora um pouco "curto"...
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O Constantino Teles está agora assim. Quase, quase igual...
Quem dirá que já goza de uma reforma bem merecida?
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Recordando momentos vividos há muito.
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o Rui Pereira


O Rui Manuel Conceição Pereira
em 1961. quando foi meu aluno de Ciências Geográfico Naturais, 
numa turma A do 1ºAno
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Actualmente, o Rui Pereira "revelou-se um orador"
com grande futuro...
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O Carlos Setra

O Carlos Setra em 1961
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 Carlos Matos Quaresma Setra
tal como se apresentou na Reunião de 24 de Setembro 
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O Carlos Setra deve estar a contar "alguma das suas"...
Quanto ao cachimbo que se vê à esquerda... não sei se será 
o mesmo que o Paulo Bordeira utilizou na Visita de Estudo
que fizemos ao Cabo Espichel e à Serra da Arrabida
em 10 de Novembro de 1969... Não acredito que seja o mesmo!
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NB - Não me comprometo a fazer uma "coisa destas" para os que não foram meus alunos...        Faltam-me as suas fotos para mostrar como eles eram naqueles bons tempos.
       Mas alguma coisa hei-de "inventar" para lhes prestar também a devida homenagem.