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11 abril 2014

Um abraço para ti, António Salvado...

...e um grande obrigado pela tua oferta desta Páscoa.
É sempre com muita emoção que recebo os teus últimos versos e, desta vez, deixei passar tempo demasiado para o agradecimento formal... Vais desculpar de novo...
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A última obra do poeta / Mar.2014
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António Salvado
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António Salvado é natural de Castelo Branco. Fez o Curso do ensino secundário no liceu local. Licenciado em letras (Filologia Românica) pela universidade Clássica de Lisboa é jubilado do ensino superior politécnico. Ex-director de um museu do Estado é poeta, ensaísta, antologista, tradutor, organizador de edições, director de publicações culturais. Poemas seus integram importantes antologias portuguesas e estrangeiras, encontrando-se traduzidas em várias línguas. A sua vasta obra (literária e cultural) tem merecido relevantes reconhecimentos nacionais e de além-fronteiras..
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O poema que escolheu para "Prefácio"...
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...e a "fatal dedicatória" para o Amigo de infância, de juventude e de sempre que o tem acompanhado por perto, há mais de setenta anos.

"Sempre presente, aqui ao lado..."
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Fico à espera do teus próximos poemas... No próximo Natal ou na Páscoa de 2015.
Não esqueças esta nova meta, António... Vou fazer os possíveis para cumprir este meu desejo!... E espero, de todo o coração, que me acompanhes nesse desejo...
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Escolhi ao acaso alguns versos deste teu livro, para aqui os deixar, à mercê de todos quantos nos lêem.

5.
À nostalgia do meu coração
encosta-se um barco; sozinho,
isolado, sem tripulação, as velas
recolhidas ao mastro quebrado,
ondas em tropel balançam tudo,
misturando rotas e desnorteio,
o céu tornando-se sombrio,
qual irá primeiro soçobrar?

6.
Ao entardecer uma canção
dulcifica o ar, ergue
amparo ao amor desfeito,
acende lareiras apagadas,
reaviva as ondas do rio.
Mais tarde silencia-se
ao sinal das estrelas
e a tristeza vela a noite.
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               Gostava de ter sido eu a escrever estes teus versos...
               Se algum dia "falhares como poeta",
               ..."ganharás a vida como vidente"!
               Mais um abraço, António...

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