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27 julho 2013

A Prova de Avaliação de Conhecimentos...

... de que os sindicatos têm tanto medo.
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São excertos do artigo publicado
hoje, no "Publico"
por Andreia Sanches
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O caracol é um “crustáceo”. E “escrúpulo” significa "pôr-do-sol”.
Estes foram alguns dos erros cometidos por candidatos a professores primários, em Madrid, num exame realizado em Março, no âmbito de um concurso de professores.
No total, 86% dos candidatos chumbaram num teste com perguntas a que é suposto um aluno de 12 anos saber responder.
Depois disso, Madrid alterou as regras de avaliação dos candidatos e o exame passou a ser o que mais vale na selecçãomais do que o tempo de serviço.
A forma como em cada país se está a tentar elevar a qualidade dos professores, varia. Em Portugal é esse garantir a qualidade o argumento para a criação de uma Prova de Avaliação de Conhecimentos, Capacidades e Competências.
(…)
Este polémico tema foi recuperado pelo actual Governo.
“Estamos convencidos de que os professores, com a qualidade manifesta, terão condições de ficarem aprovados”, dizia ontem aos jornalistas o Secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário, João Grancho que falava no final de um encontro com os sindicatos, que deixaram claro que não aceitam o que está a ser proposto.
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NB-
De que têm medo os sindicatos??!!!
Que os professores chumbem por carências científicas ou pedagógicas??!!...
Afinal o que é que os sindicatos defendem??!!!
A manutenção de alguns professores que há muito tempo deviam ter escolhido outra profissão?!... 
Será que os sindicatos julgam que assim, desta maneira, contribuem para a melhoria do ensino dos nossos alunos?!...
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(de novo a palavra de Andreia Sanches):
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Uma prova do tipo da proposta pelo Governo português, exigida a quem se candidata a um concurso de colocação em escolas públicas só é mencionada no caso espanhol.
O documento explica que a prova em Espanha é escrita e tem diferentes componentes, uma mais orientada para o teste das competências científicas, outra mais relacionada com a aptidão para ensinar.
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 Maria Assunção Flores Fernandes
Professora do Instituto de Educação da Universidade do Minho
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A presidente da Associação Internacional de Estudos dos Professores e do Ensino, Assunção Flores, diz que o modelo de prova, nos termos em que Portugal pretende aplicá-la, não será frequente. Mais comum, diz, é que haja uma avaliação dos candidatos à profissão noutros momentos.
(…)
No Reino Unido, por exemplo, todos os alunos de um curso de formação inicial de professores têm de fazer uma prova de numeracia e outra de literacia.
“Porque razão estes testes são cada vez mais difíceis?” – é uma das perguntas que constam da secção “Perguntas frequentes” do site oficial do Departamento de Educação.
Porque estes testes são uma ferramenta para elevar o nível dos que acedem à profissão docente”, é a resposta. Estes testes são feitos antes do ingresso nas universidades ou durante a frequência das mesmas.
Depois há testes no chamado “período de indução” – como acontece em vários estados da Alemanha.
Assunção Flores centra-se contudo, no que se passa nos EUA e em Inglaterra: durante um determinado tempo (um ano nos casos citados), o professor recém-saído da faculdade é integrado numa escola e acompanhado por um professor mais experiente.
“Durante esse período tenta-se corrigir fragilidades, ajuda-se o professor a desenvolver competências que estejam menos desenvolvidas e, no fim, o professor apresenta um portfólio, que é avaliado, e procede-se (ou não) à sua certificação.
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In “Público”
27 07 2013
By Andreia Sanches
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Vale a pena ler todo o artigo que foi publicado na área "Educação", na página Portugal.

1 comentário:

Olímpio Matos disse...

Com o nº 1 do mais numeroso sindicato de profs em Portugal a só saber "puxar para baixo" porque nunca soube "empurrar para cima" , com o que é que se pode contar?
Ainda um dia espero que alguém me explique como é que na Função Pública, em que nunca se admitiu que um "2º qq coisa" chefiasse um "1º qq coisa", montes de indivíduos com cultura académica universitária e de politécnico obedeçam à batuta do nº 1 em causa , em assuntos nos quais qualquer cidadão votante reconhece não o interesse nacional mas tão só o mando partidário .País esquisito, o meu . E não têm vergonha de encher a boca com o 25 de Abril ! OMM