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21 março 2013

O deputado Nuno Melo...

O Eurodeputado Nuno Melo questionou Comissão Europeia sobre impacto da situação financeira das farmácias.
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Nuno de Melo
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O eurodeputado Nuno Melo questionou a Comissão Europeia (CE) sobre se tem conhecimento da “difícil situação financeira em que as farmácias portuguesas se encontram”. Este responsável lembrou a forte redução, desde 2010, da facturação destas unidades de saúde e as dificuldades associadas à reposição de stocks e à suspensão de fornecimentos, que colocam em causa o acesso dos cidadãos aos medicamentos. Nuno Melo pergunta, em concreto, “de que forma a Comissão poderá colmatar este corte efectuado pelo Governo português e exigido pelas medidas de austeridade impostas pela troika!”

A  pergunta colocada à CE com pedido de resposta escrita surge na sequência dos cortes orçamentais impostos pela troika nas despesas com a saúde, que têm vindo a agravar muito a já difícil situação financeira das farmácias.

Conforme recorda Nuno Melo, “desde 2010, o valor das vendas das farmácias reduziu já 20 por cento, sendo que só em Dezembro do ano passado a queda das vendas face ao mesmo mês de 2011 chegou aos 48,3 milhões de euros. Esta queda agravou a dívida das farmácias aos grossistas, que em 2012 atingiu os 330 milhões de euros”.
Acresce ainda que “só no último trimestre de 2012 houve 313 estabelecimentos com o fornecimento suspenso, quase tantos como no ano inteiro de 2011. Em Dezembro de 2012, mais de metade das farmácias existentes em Portugal relataram ter problemas na reposição de stocks”.

Nesta perspectiva, o eurodeputado pergunta à Comissão se tem conhecimento desta situação e de que forma “poderá colmatar este corte efectuado pelo Governo português e exigido pelas medidas de austeridade impostas pela troika, de forma a evitar que esta situação venha a prejudicar seriamente o acesso dos cidadãos aos medicamentos

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