Páginas

03 março 2013

Não me lixem...

Esteve sem aparecer durante quase um mês…
o que nos preocupou e levou a pensar em alguma incompatibilidade com o “jornal” ou, pior ainda, nalguma “falha” da “sua máquina”!... Graças a Deus, VPV voltou… e, parece, “cheio de saúde”   Nada de grave teria acontecido.

Vasco Pulido Valente
.
À sua “Opinião” deste Domingo, Vasco Pulido Valente, deu o título “Não me lixem”…
Mesmo a propósito…
.
Diz ele, em certa altura:
“Mas, segundo os jornais de sábado, toda a gente anda por aí muito aflita com o movimento (?) Que se lixe a troika!, que pretendia fazer ontema maior manifestação de sempre” em 40 cidades, com algumas graçolas pelo meio. A prosa  apocalíptica escorria em quase cada página e os génios da praça já começavam a chorar o fim da sua tão querida liberdade.
Até agora o Que se lixe a troika! arranjou uma espécie de altercação com o ministro Miguel Relvas e cantou a Grândola vila morena, em frente de Paulo Macedo e na Assembleia. Não se sabe o que tencionava fazer se, por exemplo, lhe aparecessem (e não apareceram) cinco milhões de portugueses na manifestação: repetir a Grândola? Voltar sossegadamente para casa? Partir umas tantas montras? Queimar um carro ou outro? Ou marchar para o Ministério das Finanças para pedir ao sr. Vitor Gaspar que fosse misericordiosoo que ainda seria a solução mais razoável? E, se ele não fosse, ficava ainda a possibilidade de emigrar em massa para Espanha, na esperança de que ela viesse, graciosamente, tratar dos nossos sarilhos a troco da nossa gratidão e dos pastéis de Belém do ministro Álvaro, que os santinhos protejam.
De acordo com a alta sabedoria académica e jornalística, o movimento (?) Que se lixe a Troika! tem um hino: a Grândola. Mas não tem uma organização, não tem dirigentes, não tem uma sede, não tem um programa, não tem uma estratégia. E só tem um objectivo: o de lixar a troika, bem lixada, com artimanhas que, por enquanto, não revelou. Os portugueses não estão manifestamente satisfeitos: os jovens e, falando por mim, os velhos. Daqui não se segue que devam agitar um coelho morto em frente do nariz de Passos Coelho ou inventar mais patetices do género. O governo, ou parte do governo, observou as manifestações bem instalado e bem protegido e comentou com o seu proverbial senso político: “Que se lixe”.
E 2ªfeira o país continuará na mesma, impotente, estupefacto e furioso."
.
Não me lixem também a mim!... Mais do que já o fizeram...”

Sem comentários: