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04 agosto 2011

Um poema de António Salvado...

São as tuas palavras…”
Ao muito caríssimo João José


António Salvado
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São as tuas palavras como luz
entre nuvens cerradas, como verde
surgido em chão gretado, como arejo
numa face mirrada de amargura.
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Se fortes corações a dor desfaz,
se o desespero as alegrias ceifa,
no horizonte há sempre uma palavra
à procura duns lábios que ela enleie..
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E em forma de conforto os teus disseram
com novos sons a esp’rança: tão esquecida
por este teu amigo que é poeta
e que é Salvado, tanta vez…perdido.
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Com um abraço apertado
Do António Salvado
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Obrigado, António.
Para além da esperança também há que ter fé…
coisa que a perdi já lá vão mais de cinco anos!

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Meu muito caríssimo João José:
Ficaram no meu coração os momentos que contigo (e com o Luís Marçal Grilo e com o Versos) passei aquando da Romagem dos Antigos Alunos. Da Zezinha tinha uma vaga lembrança, mas… admirei sobremaneira a “habilidade” homérica pela qual ... (*)
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E para o teu arquivo, envio-te duas lembranças: a parte final (a inicial não oferece qualquer interesse) do texto que li na cerimónia da lápide; e um pequeno poema (sempre com rimas toantes), “processo” humilde de te pagar (sem juros…) o lembrares-te de mim tantas e tantas vezes.
E até qualquer dia!
Sempre muito teu
António Salvado
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(*) Mais tarde hei-de contar-te porque omiti a frase que aqui tinhas escrito...

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