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19 setembro 2009

O fim da campanha cordial...

No Editorial do Público de hoje, a que deu o título
O fim da campanha cordial”,
Manuel de Carvalho termina assim o texto que escreveu:
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(…)
“Tenhamos medo, que o pior pode ainda estar para vir. Os “casos” que há duas semanas duravam três dias na actualidade começam agora a demorar apenas um. A artilharia pesada, a vileza da dissimulação, do golpe baixo, a intolerável pestilência pode estar guardada para os próximos dias. Os líderes partidários, porque são inteligentes e minimamente cultos, percebem que o país que vai a votos é muito mais decente do que a alarvidade dos aparelhos partidários supõe. E que convém não o afrontar com a vileza que grassa nos seus bastidores. Não é, no entanto, preciso reler Maquiavel para se perceber que o instinto de humilhação e de vingança é incontido e incontrolável. Acabada a cenografia elegante dos debates, eis que o lado sórdido da política partidária se anuncia, para nosso desalento”.
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in. “Público”
em 19.09.2009

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