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31 janeiro 2008

National Gallery - Banhista que se penteia

Banhista que se penteia
August Renoir
1841 - 1919

Banhista que se penteia

Quando olho um nu – disse Renoir a um amigo - , noto milhares de pequeníssimas variações de cor. E meu dever encontrar aquelas que tornarão a carne viva e fremente.” A superfície cintilante é sem dúvida uma das razões pelas quais os nus de Renoir são a quinta-essência do fascínio feminino. Para o mesmo resultado contribuem os contornos delicados, a eliminação das sombras negras e das linhas quebradas. Sã, voluptuosa, jovem, é impossível imaginar uma mulher de Renoir de mau humor ou empenhada em qualquer esforço intelectual. “Eu pintarei a primeira feiticeira que encontrar – diz-se que teria declarado o artista – se a sua pele pudesse reflectir a luz.”

Colecção de Chester Dale

Cfr. Hereward Lester Cooke
In, “Grandes Museus do Mundo
Ed. Verbo – Setembro/1973

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