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19 outubro 2006

António Lobo Antunes

Gostava de ler os Contos que há uns anos atrás, Lobo Antunes escrevia nas páginas da revista semanal do Público. De um modo geral eram um pouco “tontos” mas eram curtos e liam-se bem…

Nunca cheguei ao fim de qualquer livro escrito por ele!

Em alguns deles fiquei-me pelas primeiras páginas… O que sucedeu, apesar do esforço feito para vencer aquela escrita complicada, quando comecei a ler “Eu hei-de amar uma Pedra”.

É por isso que me fazem sorrir as declarações que o escritor debitou hoje à agência Lusa.

Sob o título, algo dimensionado, “Imensa enxurrada de mediocridade enche as livrarias” aparecem, dele, as seguintes frases:
“Não há livro que se publique em Portugal que não seja um grande romance, são todos grandes romances - na contracapa. O pior é o que está lá dentro», disse Lobo Antunes, acrescentando que não é crítico literário «nem sequer um intelectual».

Mais adiante e sobre a escrita, Lobo Antunes descreveu-a como uma actividade que requer «paciência, orgulho e solidão», sublinhando que não se deve confundir orgulho com vaidade, porque «o orgulho pode ser humilde e a vaidade nunca é».

Dito por ele, António Lobo Antunes, também isto nos faz sorrir…

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